Conteúdo nacional significa que pelo menos 65% das peças que constituem o veículo devem ser montadas e produzidas no Brasil ou nos países do Mercosul.
Além disso as fabricantes deverão investir em pesquisa e desenvolvimento no país, atendendo seis de onze requisitos nestes setores, como a fabricação de motores, embreagens, câmbio, pintura e estampagem.
O IPI não vai subir para modelos fabricados no México e nos países do Mercosul, onde o Brasil tem um acordo automotivo.
A medida valerá até dezembro de 2012 e tem como objetivo aumentar a competitividade das fabricantes de veículos nacionais, proteger e aumentar o número de empregos no setor automotivo brasileiro.
Portanto, o motivo para tudo isso está sendo posto no aumento das vendas de veículos importados, que de janeiro a agosto desse ano já subiram 112%.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior terá dois meses para averiguar quais montadoras atendem às novas normas. A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) já se manifestou dizendo que a medida já afeta imediatamente o preço dos veículos importados que estão em estoque e que ainda não passaram pelo processo de nacionalização, momento em que o IPI é pago.
Veja como vai ficar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos com menos de 65% de nacionalização:
- Carros de motor até 1.0 : IPI de 37%
- Carros com motorização entre 1.0 a 2.0 litros: IPI de 41% a 43%
- Carros com motorização acima de 2.0 litros: IPI pode chegar até 55%
COMO PODEM FICAR OS PREÇOS
Aplicando 30% de aumento no valor atual*
JAC J3: custa R$ 37.900, pode ir a R$ 49.270
CHERY QQ: custa R$ 23.990, pode ir a R$ 31.190
AUDI A1: custa R$ 89.900, pode ir a R$ 116.870
*Os 30% referem-se ao impacto das medidas no preço final, e não ao aumento isolado do IPI*Fonte: Motor Clube e UOL
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