Wednesday, February 15, 2012

Nova geração da S10 tem preços a partir de R$ 58.868

Depois de 15 anos e 2 facelifts, finalmente chegou a nova geração da picape S10. E os preços estão divididos: versão LS é baratíssima e a LTZ é caríssima.


Mas não são apenas essas duas versões: há ainda a intermediária LT. As opções de câmbio são manual de cinco marchas e automática de seis marchas, opções de tração 4x2 ou 4x4 e duas de motor: 2.4 flex e 2.8 turbodiesel. Sim, você deve se impressionar em que a nova S10 tem 12 versões de acabamento.
O visual mudou em nada em comparação com a Colorado, versão americana da picape. O motor 2.8 tem 180 cv e 47,9 mkgf. Já o 2.4 flex tem 147 cv e 24,1 mkgf. A capacidade da caçamba é de 1.570 litros para a cabine simples e 1.060 litros na cabine dupla.
A nova S10 concorrerá diretamente com Hilux e nova Ranger (chega ainda esse ano). Em breve, quem ganha a nova geração é a Blazer, que terá visual inspirado no conceito TrailBlazer.

Confira abaixo os preços da nova S10:
LS 2.4 flex 4x2 CS - R$ 58.868 
LT
 2.4 flex 4x2 CS - R$ 61.890 
LS 
2.4 flex 4x2 CD - R$ 66.350 
LT 
2.4 flex 4x2 CD - R$ 72.490 
LTZ 
2.4 flex 4x2 CD - R$ 84.400 
LS 2.8 turbodiesel 4x4 CS - R$ 85.400 
LT
 2.8 turbodiesel 4x2 CD - R$ 98.900,00 
LT
 2.8 turbodiesel automática 4x2 CD 4x2 - R$ 103.900 
LT
2.8 turbodiesel 4x4 CD - R$ 109.500 
LT
2.8 turbodiesel automática 4x4 CD - R$ 113.400 
LTZ 
2.8 turbodiesel automática 4x2 CD 4x2 - R$ 117.400 
LTZ
2.8 turbodiesel automática 4x4 CD - R$ 135.250

Nova Audi RS4 Avant: a station wagon com desempenho de superesportivo



Cheia de estilo, com os dois cabeçotes dos cilindros pintado em vermelho, o motor V8 (o mesmo que equipa o RS5 Coupé) tem torque máximo de 430 Nm, disponível de 4.000 a 6.000 rpm. As respostas são extremamente rápidas: a RS4 Avant acelera de 0 a 100 km/h em apenas4,7 segundos, número ainda melhor do que o da versão anterior, que chegava a 100 km/h em 4,9 segundos com um motor de 420 cv – 30 a menos que a versão atual. A velocidade máxima é limitada de 250 km/hora, mas pode chegar a 280 km/h se requesitado. Feito artesanalmente na planta da Audi em Gyor, na Hungria, o motor 4.2 FSI integra a força extrema a uma eficiência exemplar, com consumo médio de aproximadamente 9 km/litro.



Altamente eficiente também é o câmbio S tronic de sete velocidades, com dupla embreagem. No modo automático faz as trocas de marchas mais rápidas do que um câmbio mecânico e permite também mudanças manuais por meio da alavanca seletora do console ou dos paddles no volante. Para acelerações mais rápidas, o motorista pode também ativar o Launch Control (controle de largada), sistema igual ao utilizado na F-1 que gerencia a embreagem com uma ótima velocidade de partida e deslizamento mínimo da roda.


Como todos os modelos RS da marca Audi, a nova RS 4 Avant vem equipada com tração integral permanente quattro. O coração deste sistema é o novo sistema quattro com diferencial central com engrenagem de coroa: este componente, compacto e leve, pode variar a distribuição de energia entre os eixos dianteiro e traseiro, além de trabalhar normalmente com a configuração padrão 40:60, com predominância para traseira, que assegura uma direção mais esportiva.

O diferencial central autoblocante com engrenagem de coroa trabalha em conjunto com o sistema de vetorização do torque, que atua nas quatro rodas: se uma das rodas fica sem atrito quando o veículo está sendo dirigido no limite, o sistema desacelera um pouco aquela roda para evitar que ela derrape. Isso resulta em excelente tração para fazer uma curva, por exemplo. A Audi oferece ainda como opcional o diferencial esportivo no eixo traseiro, que distribui ativamente o torque entre as rodas traseiras para garantir  ainda mais estabilidade e aderência do veículo em situações extremas.



Suspensão de alumínio
Com um projeto extremamente complexo, o chassis da Audi RS4 Avant traz  muitos componentes da suspensão dianteira five-link e da suspensão traseira self-tracking trapezoidal-link feitos em alumínio. A nova direção assistida trabalha com um sistema eletromecânico altamente eficiente, com uma relação precisa de acordo com a velocidade na estrada. Isto ajuda o motorista a fazer pequenas correções de direção quando freia em superfícies com aderências diferentes.A configuração RS é 20 milímetros mais baixa que a Audi A4 Avant original e o modelo recebeu, de série, novas rodas em alumínio de 19 polegadas, com pneus265/35. A Audi também oferece rodas de 20 polegadas com pneus 265/30, disponíveis com acabamento em titânio polido e novos desenhos.


Os freios a discos ventilados medem 365 milímetros de diâmetro nas rodas dianteiras. O sistema possui anéis de fricção com contorno externo ondulado, perfurados e conectados aos freios de alumínio por meio de pinos. O conceito reduz as tensões e rapidamente dissipa o calor, evitando a transmissão de picos de temperatura. As pastilhas são pintadas de preto e na dianteira levam o logo esportivo RS. Para o eixo dianteiro, a Audi ainda oferece a opção de discos de fibra de carbono e cerâmica de 380 milímetros, mais leves, robustos e duráveis.

Além do programa eletrônico de estabilização ESP que possui o modo Sport e pode ser totalmente desativado, o modelo vem equipado de série com o Audi Drive Select, que oferece ao motorista três modos de condução - Conforto, Automático e Dinâmico – que determinam características de direção, do câmbio de sete velocidades S Tronic, da suspensão e do acelerador. O sistema pode ainda variar o som do escapamento e do sistema de dupla embreagem, quando no modo Dinâmico.

Outra tecnologia de amortecimento disponível como opcional na nova Audi RS 4 Avant é a suspensão esportiva com DRC ( Dynamic Ride Control). Os amortecedores de um lado do carro são interligados diagonalmente com os do outro lado, por meio de uma válvula central. Assim, numa curva mais rápida, quando a suspensão dianteira do lado de fora da curva é comprimida, um fluxo de óleo é enviado ao amortecedor, por meio da válvula, para praticamente anular a rolagem da carroceria. 


Exterior
O design da nova RS 4 Avant traz o caráter esportivo do modelo, com detalhes como a grade hexagonal na dianteira, com contorno em alumínio fosco e com os recortes da grade (os “favos” de mel). Os faróis de xenon plus com luzes diurnas em LED, as entradas de ar e o pára-choque encorpado e recortado, como em um carro de corrida, arrematam o visual.

Saias laterais, difusor traseiro e grandes saídas de escape ovais completam o estilo agressivo. A traseira com bordas horizontais são uma referência ao modelo pioneiro da tração integral, o Audi quattro, de 1980. Os espelhos retrovisores tem acabameno em alumínio fosco e um discreto spoiler na traseira reforça a esportividade. A Audi oferece ainda um sistema de escape esportivo com maior volume de som e acabamento em preto. Faixas de LED também adornam as lanternas traseiras.

A nova Audi RS 4 Avant é 20 milímetros mais longa e 24 milímetros mais larga que a A4 Avant, e também 20 milímetros mais baixa. A Audi oferece oito opções de cores: uma sólida, uma metálica, quatro perolizadas e duas especialmente pigmentadas com efeito cristal, nas cores Prism Silver e Panther Black.

Interior esportivo e elegante
Com o interior totalmente revestido em preto, os detalhes cromados ganham destaque no painel de controle. De série, os bancos dianteiros são aquecidos e recobertos em couro e Alcantara. Outras opções incluem assentos em forma de concha, climatizados e ventilados. O volante multifuncional de couro com a base achatada tem shift paddles com acabamento em alumínio. O sistema de informação ao motorista com display colorido inclui um menu RS com contador de voltas e termômetro do óleo. O design da alavanca de câmbio de sete velocidades S Tronic é exclusivo para o modelo RS.

Pedais, apoio para os pés, aberturas de ar, teclas e controles do MMI têm revestimento em alumínio. Entre os opcionais, equipamentos de assistência ao condutor e sistemas de comunicação, incluindo telefone com bluetooth online que conecta a RS 4 Avant com a internet. O compartimento de bagagem, que oferece até 1.430 litros de espaço, incorpora sistema de trilho para fixação de carga.

TURISMO DE UM DIA: EMBU DAS ARTES – CIDADE COLONIAL PERTINHO DE SÃO PAULO



Todo fim de semana é festa na Estância Turística de Embu das Artes, assim chamada pela enorme quantidade de artesões e ateliês na cidade. Vizinha de São Paulo, pode ser acessada pela Rodovia Régis Bittencour (BR-116), a partir da Marginal Pinheiros em São Paulo, pela Rodovia Raposo Tavares, pelo Rodoanel ou pela Avenida Francisco Morato, em Taboão da Serra.Para o nosso passeio de um dia, escolhemos a saída pelo bairro de Santo Amaro, Av. João Dias e depois pela Estrada de Itapecerica da Serra, município vizinho ao Embu.O trânsito nessa região é intenso. Nos fins de semana, no entanto, dá para andar melhor e o odômetro do Ford New Fiesta Hatch, usado nesta pequena viagem, registrou o acumulado de 31 quilômetros de percurso.
A parte final da rodovia é o acesso, através de uma boa serra, ao município de Itapecerica da Serra. A subida começa no km 16 da rodovia e termina no alto da serra, Praça Belchior Pontes onde deve-se virar a direita pela Av. Felippe Callieire. Logo adiante vire a direita, Av. XV de Novembro e, na sequência, Av. Salvador Leone que nos leva até a entrada da BR 116. Depois, é seguir pela Regis Bittencourt em direção a São Paulo e procurar pelas placas de retorno e achar, no km 24,5 a entrada para Embu das Artes.

Comece o passeio pelo centro histórico, todo colorido por casas coloniais, lojas de artesanato, bons restaurantes e, aos domingos, a famosa feira do Embu, muito visitada inclusive por turistas estrangeiros, pois, normalmente, a cidade esta incluída no city tour dos hotéis e agências de turismo de São Paulo.O artesanato desenvolvido em Embu é do mais alto nível e inclui uma grande variedade de objetos de decoração, telas, esculturas, verdadeiras obras de arte, imagens, presépios, brinquedos em madeira. Além disso, a cidade oferece ótima culinária e muitos restaurantes com iguarias de várias regiões do País.
Historia
Em 1624, o Bandeirante Fernão Dias e sua mulher Catarina Camacho, grandes proprietários na região, doaram à Igreja uma quadra de terras para construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da cidade, iniciada em 1628, pelo Padre Belchior de Pontes que fica bem no centro do Embu e hoje é um museu da história da cidade.

No início, o povoado se chamava M'boy que em tupi-guarany significa cobra, do qual se originou a corruptela Embú, assim denominada a aldeia que, segundo versão popular, surgiu pela quantidade de cobras existentes na região.Anexo àquela capela foi construído um convento, cujas obras começaram em 1740 pelo Padre Domingos Machado. Na época, foram reunidos no aldeamento vários padres artistas que elaboraram os trabalhos de decoração da mesma. As verbas necessárias às douraduras dos entalhes das paredes de madeira e grande número de imagens, foram possibilitadas pela venda do algodão que cultivavam em grande escala.
A dificuldade de comunicação não permitiu o rápido desenvolvimento do povoado. Somente no final do século XIX, a Cúria Diocesana de São Paulo contratou o engenheiro Henrique Bocolini para demarcação do patrimônio. Ele reconheceu os valores artísticos da capela e do convento e realizou as primeiras obras de apoio à conservação das construções.
As terras da região, no entanto, eram impróprias para a cafeicultura, principal atividade econômica da época. Assim, Embú entrou num período de retração que durou até meados do século XX, quando a capela e convento foram tombados pelo Estado que realizou as devidas restaurações. A partir disso, a comunidade local, liderada por Annis Neme Bassith, começou a desenvolver as atividades artísticas, explorando o turismo como fonte de renda do Município, criado em 1959.

A arte sempre fez parte da vida em Embu das Artes. Os padres jesuítas que colonizaram a antiga aldeia de M'Boy já se expressavam pela arte, nas pinturas e esculturas que usavam para catequizar os índios. Uma mostra desse legado está no Museu Jesuíta de Arte Sacra, construído entre os séculos 17 e 18.Caminhando pelas ruas de paralelepípedo é possível perceber que esse caráter histórico, legitimamente brasileiro, foi se consolidando com o passar do tempo, até que o movimento artístico se instalou na cidade, no início da década de 1960.
A Estância Turística de Embu representa um importante recanto da região da Grande São Paulo, dedicado à preservação dos recursos naturais, pois abriga mananciais na maior parte do território. Quem visita a cidade tem muito mais do que um lugar agradável para passear no fim de semana, com bom clima e atrativos da culinária de norte a sul do Brasil.