http://www.automotivebusiness.com.br/Na palestra magna proferida durante o vigésimo primeiro congresso da Fenabrave, dia 24 de novembro em São Paulo, no Expo Center Norte, para o setor de distribuição, Philippe Varin explicou como pretende elevar a participação das marcas Peugeot e Citroën nas vendas locais de 5,2% a 7%, em conjunto, até 2015. O presidente do Grupo PSA confirmou investimento de R$ 3,7 bilhões para dobrar a capacidade da fábrica de Porto Real, no Rio de Janeiro, para 300 mil veículos e 400 mil motores por ano. A área construída vai crescer 40 mil metros quadrados e haverá um esforço importante para ampliação do parque dos fornecedores ao redor da fábrica.
Para atingir a meta serão lançados doze novos veículos, metade fabricada no Brasil e a outra metade em El Palomar, na Argentina. O hatch 308, substituto do 307 e primeiro da fila, faz a estreia no início de 2012. Virão a seguir dois veículos pequenos, dos quais um é conhecido, o hatch Peugeot 208. “Queremos a liderança nesse segmento premium”, afirmou, esclarecendo que não há modelos populares nos planos. “Serão todos produtos com bom valor agregado e maior rentabilidade, voltados para consumidores com renda e exigências crescentes”.
Varin aposta em solução para as dificuldades do bloco do euro, mas admite que a França e seus vizinhos terão obstáculos importantes no setor automotivo, com a estagnação dos mercados. Os chineses não desembarcaram na região, diante dos desafios ainda a vencer na área de qualidade e segurança. Em contrapartida, a China é seu grande alvo estratégico para o crescimento, junto com a América do Sul, onde Brasil e Argentina despertam interesse maior.
Haverá apenas duas plataformas na região para as duas marcas. A brasileira dará origem a veículos pequenos. A argentina será a base para os médios. “O segredo para a rentabilidade não é o volume total produzido por uma empresa automotiva, mas a escala representativa por plataforma”, explica. Assim, não seria necessário montar cinco ou seis milhões de unidades por ano para assegurar a sobrevivência, como quer Carlos Ghosn, presidente e CEO da Renault.
Varin não se entusiasma com o charme de híbridos e elétricos, que ganham destaque nos meios de comunicação. Para ele, não haverá avanço significativo enquanto não forem encontradas soluções para baterias eficientes e baratas. Daí a estimativa de que, até o fim da década, as vendas de elétricos puros e híbridos não devem superar 5% do mercado global. O Grupo PSA trabalha nessa área em parceria com a Mitsubishi, compartilhando o projeto do i-MiEV na criação do Peugeot iOn e do Citroën C-Zero. O grupo francês informa, ainda, o lançamento da primeira plataforma híbrida diesel elétrica em veículos leves.
Atualmente com 59 anos, casado e com quatro filhos, o executivo assumiu a presidência mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën em junho de 2009, logo depois de promover a recuperação industrial e financeira do grupo siderúrgico anglo-holandês Corus, na época em dificuldades. Ele liderou a recuperação da empresa tanto no plano industrial quanto no financeiro e promoveu uma bem sucedida unificação com a Tata Steel. Engenheiro pela Ecole Polytechnique e Ecole des Mines, desenvolveu a carreira na Pechiney, da área de alumínio, onde permaneceu 21 anos a partir de 1978, quando se formou.
MOBILIDADE
Varin é um dos incentivadores do Institut pour la Ville en Mouvement, o IVM, que pretende estimular a reflexão sobre a cidade e a mobilidade. Criado em 2000 pelo Grupo PSA Peugeot Citroën, a entidade desenvolve projetos de pesquisa e ações no âmbito das mobilidades urbanas na Europa, América Latina e Ásia.
Ao realizar experiências em cidades que se encontram em plena mutação, o IVM contribui para criação de soluções inovadoras, entende a PSA, que estruturou projeto para explorar as orientações em matéria de mobilidade urbana em cidades como Pequim, Xangai, Buenos Aires, México, São Paulo, Rio de Janeiro e Paris. Em julho e agosto deste ano, o instituto promoveu em São Paulo, no Museu da Casa Brasileira, a exposição "A rua é de todos nós", que já havia sido apresentada no Rio de Janeiro em 2009.
Em colóquio promovido pelo IVM, Varin definiu que a autonomia e a emancipação não são mais um privilégio exclusivo do automóvel. "Incentivamos nossas equipes a deixar de lado seus hábitos para ajudar os veículos a encontrar um novo lugar na cidade e na sociedade", disse.
Para atingir a meta serão lançados doze novos veículos, metade fabricada no Brasil e a outra metade em El Palomar, na Argentina. O hatch 308, substituto do 307 e primeiro da fila, faz a estreia no início de 2012. Virão a seguir dois veículos pequenos, dos quais um é conhecido, o hatch Peugeot 208. “Queremos a liderança nesse segmento premium”, afirmou, esclarecendo que não há modelos populares nos planos. “Serão todos produtos com bom valor agregado e maior rentabilidade, voltados para consumidores com renda e exigências crescentes”.
Varin aposta em solução para as dificuldades do bloco do euro, mas admite que a França e seus vizinhos terão obstáculos importantes no setor automotivo, com a estagnação dos mercados. Os chineses não desembarcaram na região, diante dos desafios ainda a vencer na área de qualidade e segurança. Em contrapartida, a China é seu grande alvo estratégico para o crescimento, junto com a América do Sul, onde Brasil e Argentina despertam interesse maior.
Haverá apenas duas plataformas na região para as duas marcas. A brasileira dará origem a veículos pequenos. A argentina será a base para os médios. “O segredo para a rentabilidade não é o volume total produzido por uma empresa automotiva, mas a escala representativa por plataforma”, explica. Assim, não seria necessário montar cinco ou seis milhões de unidades por ano para assegurar a sobrevivência, como quer Carlos Ghosn, presidente e CEO da Renault.
Varin não se entusiasma com o charme de híbridos e elétricos, que ganham destaque nos meios de comunicação. Para ele, não haverá avanço significativo enquanto não forem encontradas soluções para baterias eficientes e baratas. Daí a estimativa de que, até o fim da década, as vendas de elétricos puros e híbridos não devem superar 5% do mercado global. O Grupo PSA trabalha nessa área em parceria com a Mitsubishi, compartilhando o projeto do i-MiEV na criação do Peugeot iOn e do Citroën C-Zero. O grupo francês informa, ainda, o lançamento da primeira plataforma híbrida diesel elétrica em veículos leves.
Atualmente com 59 anos, casado e com quatro filhos, o executivo assumiu a presidência mundial do Grupo PSA Peugeot Citroën em junho de 2009, logo depois de promover a recuperação industrial e financeira do grupo siderúrgico anglo-holandês Corus, na época em dificuldades. Ele liderou a recuperação da empresa tanto no plano industrial quanto no financeiro e promoveu uma bem sucedida unificação com a Tata Steel. Engenheiro pela Ecole Polytechnique e Ecole des Mines, desenvolveu a carreira na Pechiney, da área de alumínio, onde permaneceu 21 anos a partir de 1978, quando se formou.
MOBILIDADE
Varin é um dos incentivadores do Institut pour la Ville en Mouvement, o IVM, que pretende estimular a reflexão sobre a cidade e a mobilidade. Criado em 2000 pelo Grupo PSA Peugeot Citroën, a entidade desenvolve projetos de pesquisa e ações no âmbito das mobilidades urbanas na Europa, América Latina e Ásia.
Ao realizar experiências em cidades que se encontram em plena mutação, o IVM contribui para criação de soluções inovadoras, entende a PSA, que estruturou projeto para explorar as orientações em matéria de mobilidade urbana em cidades como Pequim, Xangai, Buenos Aires, México, São Paulo, Rio de Janeiro e Paris. Em julho e agosto deste ano, o instituto promoveu em São Paulo, no Museu da Casa Brasileira, a exposição "A rua é de todos nós", que já havia sido apresentada no Rio de Janeiro em 2009.
Em colóquio promovido pelo IVM, Varin definiu que a autonomia e a emancipação não são mais um privilégio exclusivo do automóvel. "Incentivamos nossas equipes a deixar de lado seus hábitos para ajudar os veículos a encontrar um novo lugar na cidade e na sociedade", disse.
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